sábado, 31 de dezembro de 2016

Viagem a Argentina e Chile: Conhecendo a Cordilheira dos Andes em 6 Pasos - 6° dia

Olá,

Depois do café da manhã, saímos para conhecer a cidade. Nosso primeiro destino seria o Cerro Catedral. Uns quilômetros à frente, pegamos uma nuvem de chuva. Como estávamos de calça jeans, voltamos ao hotel para colocar os trajes da moto, capa de chuva, etc.

Quando retornamos, parou de chover e o sol abriu... "Agora vamos assim mesmo!" rsrsrs






Chegando à estação de esqui do Cerro Catedral, percebemos que estava tudo fechado. Encontramos somente uma loja aberta com uma senhora muito gentil que nos passou algumas informações. Aires queria subir o cerro e perguntou se tinha como subir, por onde seria melhor, etc. Ela sugeriu uma estrada e disse que sempre vê caminhões subindo por lá. Segundo o Aires, onde sobe o caminhão, sobe a moto!

Então, lá fomos nós subir o Cerro Catedral
















Chegamos até este ponto. Embora tivesse sol, estava 8 graus aqui. Haviam umas rajadas de vento que chegavam a balançar a moto. Aires queria continuar, mas eu desisti. Disse que não passaria dali, estava com muito frio, minhas mãos estavam geladas e, como sou desprovida de massa muscular (rsrsrs) me abaixei na encosta do morro para me proteger do vento e disse que ficaria esperando por ale ali.

Chegamos a montar equipamento para tirar fotos, mas até o tripé ficava instável. Então só consegui fazer estas fotos.








Aires se preparou para continuar subindo, mas depois de umas 3 rajadas de vento muito forte, resolveu não subir mais. Então, descemos.



Esta é uma das bases do teleférico a 1200 metros de altitude. Paramos para fazer umas fotos e apreciar a vista...































Saindo do Cerro Catedral, optamos por fazer o Circuito Chico para conhecer uma parte diferente da cidade... longe do agito do centro, em meio a natureza.








Já com fome... encontramos um lugar lindo para almoçar...





































Abastecidos... seguimos para o Cerro Campanário... o que foi um ótima decisão



Decidimos subir de teleférico...

























Subida dos suprimentos para a confeitaria que fica no topo do cerro.
























Adoramos este passeio... 


Daqui voltamos ao hotel para deixar a moto descansar um pouquinho rsrsrs e voltamos ao Centro Cívico para tomar um café, curtir mais um pouco e comprar umas lembrancinhas na Calle Mitre. A rua realmente estava bem movimentada apesar de estar em obras. 

Sinceramente me decepcionei um pouco com a cidade. Havia lixo jogado pelo chão, várias construções pichadas e, por ser uma cidade tão turística, não deveria ser assim.


 






Assim nos despedimos de 2016 e de Bariloche...





Veja mais em: https://www.youtube.com/watch?v=P-FIyBZz36k&feature=youtu.be



Feliz 2017 e... Até a próxima!


Fato curioso: Não se pode soltar fogos de artifício na cidade devido ao risco de incendiar as casas que na sua maioria são de madeira. Para nós foi um Reveillon atípico já que estamos acostumados com a queima de fogos do nosso lindo litoral.



Pernoite em Bariloche - Hosteria Puyehue: U$ 54 dólares, com café da manhã (estilo buffet, mas bem básico). Foram U$ 108 dólares para as 2 diárias.

Cerro Campanário - acesso ao teleférico: $ 200 pesos argentinos por pessoa (subida e descida) 


sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Viagem a Argentina e Chile: Conhecendo a Cordilheira dos Andes em 6 Pasos - 5° dia

Olá Pessoal,


Saímos do hotel e fomos dar uma volta pela praça para ver se o museu e o comércio em geral estavam abertos. Ainda tudo fechado... por aqui a 'vida' começa após às 9 horas da manhã. 
Nossa meta é chegar em Bariloche hoje.







O Parque Nacional Lanín agrega uma área de 3790 km² de pura floresta patagônica ao longo da fronteira com o Chile e a norte do Parque Nacional Nahuel Huapi na Argentina. As cidades de Junín de los Andes, Aluminé e San Martín de los Andessão as melhores bases para explorar o parque e seus vários lagos.


Como estávamos em Junín de los Andes que é uma das cidades mais próximas, resolvemos tentar chegar o mais próximo do Vulcão Lanín que fica a 25 km da cidade. 

Lanín é um vulcão em forma de cone na fronteira entre a Argentina e o Chile. É um símbolo da província argentina de Neuquén, sendo uma parte da sua bandeira e do seu hino. Embora a data da sua última erupção não seja conhecida, estima-se que tenha ocorrido nos últimos 1000 anos. Existem dois caminhos: um ao norte, começando a 1200 metros acima do nível do mar e próximo do Lago Tromen, acessível através da Estrada Provincial 60, e um ao sul, começando ao lado do Lago Huechulafquen, acessível por meio da Estrada Provincial 61. Optamos ir pelo norte, pela 60, por ter a maioria do trajeto asfaltado, conforme sugerido pelo Gendarmerie na entrada de Junín de los Andes.


Lanín significa “rocha morta” em língua mapuche. O parque, junto à fronteira com o Chile, criado em 1937, abrange uma área de quase 380 hectares de florestas, mais de vinte lagos, rios e picos nevados. O destaque é o Vulcão Lanín, uma imagem grandiosa, com  seus 3.776 metros de altitude, 1.500 a mais do que os picos vizinhos. Seu topo permanece coberto de neve durante todo o ano. 









Certas árvores do parque, como o pehuén, espécie de araucária, chegam a alcançar 45 metros de altura. Sua semente, o pinhão, faz parte até hoje da alimentação dos mapuches.


Seguimos até um certo ponto, pois já estávamos a 10 km da fronteira com o Chile... e ainda não era a hora de começar a fazer a travessia pela cordilheira... rsrsrs








Daqui, seguimos para San Martin de los Andes... 

San Martín de los Andes foi fundada no final do século XIX junto ao Lago Nácar, bem aos pés dos Andes, na bela região dos Sete Lagos. 


Nossa intenção era visitar o Museu do Che (La Pastera Museo del Che). Para nossa surpresa estava fechado e só abririam após o dia 2 de janeiro... Então o jeito foi, pelo menos, registrar.







Passamos pela cidade, muito bonita e organizada por sinal... Almoçamos e paramos em umas lojas de artesanato para comprar algumas lembranças.


Visitamos a praça e o Museu Mapuche, infelizmente seria restaurado e só haviam fotografias, todas a peças foram retiradas do local.





Por ficar às margens do Lago Lácar, San Martín oferece como um de seus maiores atrativos os passeios de barco. Além da passagem de barco você precisará pagar a entrada para o Parque Nacional Lanín, vendida no ancoradouro.




Vista da cidade e do Lago Nácar do mirante



Toda essa área integra o Parque Nacional Lanín, que tem sede em San Martín de los Andes (por ter uma estrutura melhor) e possui na sua rica fauna animais como o condor, o puma, o guanaco, o zorro, o huemul (um cervídeo) e o huillín (um pequenino parente das lontras). Estas duas últimas espécies se encontram em extinção.






Nos despedimos de San Martin de los Andes com este visual e seguimos para Villa Traful fazendo umas pequenas paradas pelo caminho para conhecer alguns dos mais belos lagos da região.





Lago Hermoso







Encontramos com um pessoal de Blumenau aqui: Sr Arlindo Schulz acompanhado de um casal. Estavam vindo de Bariloche e depois seguiriam ao Chile.




Na estrada que leva a Villa Traful...




É um dos lugares mais belos e intocados da região. Está no meio do Caminho dos 7 lagos - um roteiro imperdível. O nome Traful é de origem Mapuche, que significa “união”, em alusão a confluência dos rios Traful e Limay.












  













Lugar encantador!!! Hora de dizer adeus e seguir para nosso objetivo do dia: Bariloche!





Chegando em Bariloche...


O nome da cidade vem da palavra vuriloche, tribo indígena que habitou o local. Localizada às margens do Lago Nahuel Huapi, numa região de grande beleza natural, possui atrativos que não encontramos aqui no Brasil, a começar pelos picos nevados que a rodeiam. A paisagem urbana é peculiar: grande parte das construções é de pedras e madeira, com telhados de duas águas, no estilo “andino” criado pelo arquiteto Alejandro Bustillo (1889-1982), que se inspirou nos chalés alpinos. Tudo começou quando, em 1938, ele ganhou o concurso feito para escolher o projeto do centro turístico de Bariloche, que é hoje a sede do Hotel Llao Llao. Bariloche é um dos centros turísticos mais importantes da Argentina. Nos meses menos frios, as paisagens verdes, os lagos de cores surpreendentes e, no inverno, esquiar ou simplesmente curtir a neve. No verão, a temperatura pode chegar a mais de 30°C e no dia seguinte despencar para 10°C. Nessa época do ano o sol se põe às 21 horas, uma delícia. É aconselhável, em qualquer época do ano, levar roupas quentes, protetor solar e óculos escuros, já que nessa região o tempo sofre “viradas” súbitas. 

Durante a alta temporada, Bariloche tem vida noturna animada e é bastante frequentada por jovens; aliás, no final do ano, é tradição dos recém-formados comemorar em Bariloche a conquista do diploma. Encontramos com vários ônibus de turismo, cada um com uma turma de jovens devidamente caracterizados com jaquetas e cada grupo com uma cor diferente. Estavam pela cidade inteira, passavam pelas ruas entoando coros que mais pareciam uma torcida de futebol.




Nesta viagem, a única reserva de hotel que fizemos foi em Bariloche. Nossa intenção era chegar no dia 31 e corríamos o risco de não conseguir lugar. Como em Junin e San Martin de los Andes todos os atrativos estavam fechados, acabamos chegando um dia antes. Mesmo assim, fomos direto ao hotel e não tivemos problemas, conseguimos adicionar uma noite à nossa reserva.

Instalados, resolvemos dar uma voltinha pela cidade já que ainda era bem claro...





O Centro Cívico é um dos lugares mais bonitos do centro. Monumento Histórico Nacional, seus edifícios em estilo medieval estão localizados em torno de uma pequena praça. Inaugurado em 1934, ali se encontram: a Prefeitura, a Secretaria Municipal de Turismo, Polícia Local, Museu da Patagônia e Biblioteca Sarmiento. Somente o departamento policial e a secretaria de turismo estavam abertos, o restante só abriria após o dia 2 de janeiro assim como os demais museus da cidade. Passeamos por ali e paramos em um restaurante para apreciar o chopp artesanal da região.





Na volta ao hotel, passamos em um mercado para comprar um vinho e uns petiscos para passar a noite. Já no hotel, pedimos ao recepcionista se teria como ceder 2 copos e 1 prato... Nos atendeu prontamente e para nossa surpresa trouxe 2 taças de vinho.


Um lanchinho com estilo rsrsrs. Um brinde a nós!!!





Até mais!


Pernoite em Bariloche - Hosteria Puyehue (U$ 54 dólares, com café da manhã (estilo buffet, mas bem básico). A reserva foi feita pelo site Booking.com e, para este hotel, não era necessário depósito antecipado.